Texto Básico: Ef 6:10-17 – Em relação à armadura do crente, existem conselhos práticos do Espírito Santo por meio de Paulo, que precisam ser observados:
• Não há menção de proteção para as costas, pois a batalha é de frente;
• O apóstolo segue a ordem do soldado romano se vestir;
• É menciona uma armadura completa (gr. panoplia);
• São apresentadas armas defensivas (num total de cinco) e apenas uma ofensiva (2Co 10:7);
• São armas espirituais (2 Co 10:4).
As Armas de nossa milícia
1. Cinto – a verdade (Hb 1:8): elemento útil para apertar e sustentar a armadura e as armas úteis. Sem a verdade, ficamos vulneráveis. Nada vai funcionar sem ela.
2. Couraça – a justiça (ou retidão moral), no grego, thoraks. Era composto de duas partes ou asas; era a proteção dos órgãos da vida. Somente revestidos da justiça de Deus podemos enfrentar o mundo espiritual.
3. Calçados – preparação, vigilância e prontidão. Eram sandálias, chamadas grevas (gr. knemides), que serviam para proteger as canelas e os pés, especialmente o tendão tibial posterior. Precisamos estar sempre prontos e sempre vigiar nossos passos.
4. Escudo – a fé (gr. thureos), termo grego para “porta”, usado uma única vez em toda a Bíblia. Era o escudo para o soldado fortemente armado e preparado para a batalha. A fé é a proteção necessária para o combate espiritual.
5. Capacete – a salvação – (gr. perikefalaia). Era o capacete que protegia a cabeça do soldado no meio da batalha. Nossas mentes precisam estar guardadas em Cristo Jesus.
6. Espada – a Palavra de Deus (gr. machaira). No grego, existem onze palavras para espada. Machaira diz respeito àquela espada de fácil manuseio, somente portada pelo soldado bem treinado. A Palavra é a arma poderosa para desfazer as obras das trevas.
Conclusão
Temos à nossa disposição, todas as armas necessárias para sermos muito mais que vencedores (cf. Rm 8:37). Usemos as armas!
Autor: Pr. Lázaro Soares de Assis